segunda-feira, 18 de abril de 2011

história para aprender







Meu pai  ea um homem frugal e bom. ensinou-me, desde cedo, a entreter-me com as coisas aparentemente mais simples.
Um dos meus passatempos  em criança era colecionar os casulos dsas traças e assistir, na primavera, à emersão das borboletas, espetáculo- para mim- de arrebatadora beleza. A luta delas para escapar do cárcere despertava, sempre, minha compaixão.
E  um dia, com uma tesoura muito fina, papai veio e cortou a parede sedosa do casulo, ajudando obichindo a se soltar.
A borboleta, daí a instantes, estava morta.
Era como se o trabalho fosse necessário à garantia de sua vida.
  _ Filho- disse  papai- o esforço com que esta traça procura libertar-se do casulo ajuda-a a segregar os venenos do corpo. Se o veneno não for expulso, o bichinho morrerá. O mesmo ocorre com a gente: quando uma pessoa luta por aquilo que deseja, torna-se melhor e meis forte. Mas, quando as coisas se realizam sem esforço tornamo-nos fracos, pusilãnimes, sem personalidade. E parece que alguma coisa morre dentro de nós.
  Sei, hoje, que fiu muito capaz de sustentar-me na adversidade, graça á lição tão profunda e tão viva que meu pai soube dar-me naquele dia.
  E tudo se deveu  a uma pequena traça morta.
( Do livro, "O Poder da Fé", de José Lázaro Boberg

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lenda japonesa





     Era uma vez um grande samurai que vivia perto de Tóquio.
Mesmo idoso se dedicava a ensinar a arte zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adevrsário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua falta de escrúpulos apeareceu por ali. Queria derrotar o samurai e aumentar a sua fama. O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas, o velho permaneceu impassível. No final do dia, sentindo-se exausto e humilhado o guerreiro retirou-se. e os alunos surpresos, perguntaram ao Mestre como ele pudera suportar tanta indignidade_ Se alguém chega ate voc~e com um presente e não o aceita, a quem pertence o presente?_ A quem tentou entregá-lo, respondeu aos discípulos. _ O mesmo vale para a inveja, a ariva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo.

Comentário: A sua paz interior depende exclusivamente de você.As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir.
( Do livro " Em busca de Respostas" Ricardo J.A. Lins, 2008)