terça-feira, 9 de junho de 2015

Maneira de Orar: V. Monod- Bordeaux, 1862



O dever de toda criatura humana, o primeiro ato que deve assinalar á vida ativa de cada dia, é a prece.  Quase todos oram, mas muito poucos sabem orar! Que importância terão diante do Senhor as frases que juntais umas às outras, sem compreender o que dizeis, por ser o voos hábito, e um dever que cumpris, e que como todo dever vos pesa?
A prece do cristão, do Espírita,  ou de qualquer outro culto, deve ser feita logo ao acordar, quando o espírito retomou o domínio do corpo após o sono. Deve elevar-se em agradecimento ao pés da Majestade Divina com humildade, do fundo da alma, agradecendo todos os benefícios recebidos até aquele dia; pela noite transcorrida e , durante a qual vos foi permitido, embora inconscientemente ir até junto de vossos amigos, vossos guias para renovar, ao contato com eles, vossas forças e confiança. A prece deve elevar-se humilde aos pés do senhor, para Lhe confessar a vossa fraqueza, e suplicar amparo, indulgência e misericórdia. Ela deve ser profunda, pois é a vossa alma que deve se elevar em direção ao Criador devendo transfigurar-se como Jesus no Tabor, e chegar ao Senhor, branca e radiosa de esperança e de amor.
Vossa prece deve conter  o pedido das graças que tendes necessidade mas, das autênticas necessidades. É inútil, pedir ao senhor para encurtar vossas provas, para vos dar alegrias e riquezas. Rogai-lhe para vos conceder os bens mais preciosos: a paciência, a resignação e a fé. Não deveis dizer, como acontece com muitos entre vós: "Não vale a pena orar, uma vez que Deus não me atende." Que pedis a Deus, na maior parte das vezes? Já vos lembrastes de pedir-Lhe a vossa melhoria moral? Não. Poucas vezes o fazeis. Contudo, estais sempre pedindo o sucesso em vossos empreendimentos da Terra, e frequentemente dizeis: " Deus não se ocupa conosco; se o fizeesse, não haveria tantas injustiças". Insensatos! Ingratos! Se analisássemos honestamente o fundo de vossa consciência, encontrareis quase sempre, em vós mesmos, o ponto de partida dos males dos quais vos lamentais. pedi, antes de todas as coisas, vossa melhoria, e vereis que imensidão de gralhas e consolações derramarão sobre vós.
Devereis orar sempre  sem que, para isso, seja preciso vos recolherdes ao vosso oratório, ou vos exibirdes de joelhos nas praças públicas.  Durante a jornada diária de trabalho, a prece deve constar, como parte do cumprimento de vossos deveres, qualquer a natureza deles, sem exceção. Não é um ato de amor para com o senhor assistir aos vosso irmãos em qualquer necessidade moral ou física? Não é uma to de reconhecimento elevar o vosso pensamento a Deis quando uma felicidade vos chega, um acidente é evitado, até mesmo quando uma contrariedade vos atinge de leve? Portanto, deveis sempre agradecer em pensamento:  Seje abençoado, meu Pai! Não é um ato de arrependimento humilhár-vos diante do Juiz Supremo quando sentirdes que falhartes, ainda que por breve pensamento, dizer-Lhe: Perdoai-me, meu Deus, pois pequei ( por orgulho, por egoísmo ou por falta de caridade); dai-me a força para não mais falhar e a coragem de reparar o meu erro?
Deveis proceder desta maneira independente das preces regulares da manhã, da noite e dos dias consagrados. Como vedes, a prece pode ser feita a todos os instantes, sem trazer nenhuma interrupção aos vossos trabalhos e, se assim fizerdes, ela os santificará. Acreditai que apenas um destes pensamentos, partindo do coração, é mais ouvido por vosso Pai Celestial do que as longas preces ditas por hábito, muitas vezes sem causa determinada, as quais a hora convencionada vos lembra automaticamente chegou o momento da prece.
 


espíritos sofredores e espíritos obsessores.

Jesus nos ilumine com sua Luz.





Muitas pessoas entendem, equivocadamente que os espíritos obsessores, ligados à prática do Mal estão na mesma situação dos espíritos sofredores. E que todos estão no Umbral, ou Inferno, ou Vale Negro. Ledo engano. Os espíritos sofredores e obsessores são duas classificação que distingue espíritos diferentes. Por amplitude, considerando o nosso entendimento todo obsessor é um sofredor porque está afastado de Deus e colhendo o que plantou e acrisolando no ódio, na vingança e na destruição. Já os espíritos sofredores são os que, como diz a classificação, sofrem; sofrem suas dores, suas saudades, seus remorsos.
Nas casas Espíritas, a grande maioria de espíritos que acorrem são os sofredores em busca de alívio para o sofrimento. Quando um obsessor se apresenta todos presentes sentem a sua emanação pesada de ódio e de todo sentimento contrários à Lei de jesus. São seres que chegam em fúria, sem se importarem com o que fazem ou dizem.
Embora muitos entendem que os obsessores, que são os homens que cometeram crimes, violência ou injustiças estão vivendo nos Vales Sombrios da Região Astral, bem sempre isso é verdade. O que faz um espírito acrisolar-se na vibração que o transformará em um espírito obsessor ou um espírito não é o ato em si, mas, a forma como o ato foi praticado ou  o sentimento que o levou a praticá-lo. Assim, por exemplo em uma guerra, um soldado que mata 10, 20, 30 ou mais soldados inimigos pode, ao desencarnar não ser encaminhado ás fileiras de espíritos malfazejos; pois este soldado pode ter matado para não morrer, dentro do estritamente necessário, e pode ter sofrido terrível remorso pelo ato, ainda que aos olhos do mundo, legal. Mas, no mesmo esquadrão, outro soldado pode  matar apenas 5 pessoas com requintes de crueldade e colocando o ódio e a satisfação na eliminação de suas vítimas... esse é um forte candidato aos Vales Negros. Não estou aqui defendendo a guerra que, sob todos os aspectos é terrível para todos os Espíritos envolvidos em suas consequências, que perduram por muito tempo ainda na encarnação em que ocorreu e em muitas outras sucessivas, estou apenas diferenciando as situações.
da mesma forma, nem todo aquele que morre violentamente, por acidente, por traição ou em grande sofrimento tornar-se-á um sofredor. Muitos espíritos que desencarnam em situações traumáticas ou em horas em que não aceitam o desfecho, após o primeiro instante entende e aceita o evento, libertando-se e seguindo o curso da evolução. mas, quando o espírito revive e remoi o sofrimento, a decepção, a traição ou o sofrimento que lhe ceifou a vida passa a sofrer infinitamente a mesma dor, a mesma incompreensão, como ocorre aqui no Plano que atualmente vivemos e que muitos precisam de tratamento médico ou de uma boa terapia. O Espírito necessita de prece e de aconselhamento dos Mentores e consegue pelas Bênçãos de Deus ser encaminhado num Credo religioso de sua aceitação para ser doutrinado e aceitar, como numa terapia, sua nova condição.
Q eu faz o espírito ser um sofredor é a não aceitação de seu desencarne ou de alguma situação que o envolvia nesse mundo e que o leva a não aceitação da partida. Vemos à nossa vpçta verdadeiros sofredores encarnados e como espíritos não serão diferentes.
Já os Obsessores, malfazejos também os vemos  em todo lugar, são os que deliberadamente e sentindo grande prazer destrói, corrompe e traz sofrimento ao seu semelhante a se comprazes em praticat todos os atos qie sejam contrários à Lei do Amor. esse assunto merece uma profunda reflexão e este é uma pequena parcela da minha.
Todavia, ambos precisam de nossa vibrações de amor e de tolerância, buscando, dentro de nossas possibilidades ou capacidade relembrá-los que o sofrimento não é eterno e que cabe a cada um o retorno a Deus para nova oportunidade.
Paz. 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO- ALAN kARDEC



 Memórias Póstumas de Alan Kardec
 

 Esses princípios para mim não existem apenas em teoria, pois os ponho na prática; faço tanto bem como o permite a minha posição., presto os serviços quando posso; os pobres nunca foram repelidos da minha porta, ou tratados com dureza; foram recebidos sempre, a qualquer hora, com a mesma benevolência; jamais me queixei dos passos que hei dado para fazer o benefício; pais de famílias tem saído da prisão graças aos meus esforços. Certamente não me cabe inventariar o bem que já pude fazer;  mas, no momento em que parece esquecer tudo, é-me  lícito, creio, trazer á lembrança que  a minha consciência me diz que nunca fiz mal a ninguém, que hei praticado todo o bem que esteve ao meu alcance, e isto, repito-o sem me preocupar com a opinião de quem quer que seja.
A este respeito trago tranquila a consciência: e a ingratidão com que me hajam pago em mais de uma ocasião não constituirá motivo para que eu deixe de pratica-lo. A ingratidão é uma das imperfeições da Humanidade e, como em nenhum de nós está isento de censuras, é preciso desculpar os outros, para que nos desculpem a nós, de sorte a podermos dizer como Jesus Cristo; "atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado". Continuarei, pois, a fazer todo o bem que me seja possível, mesmo aos meus inimigos, porquanto o ódio não me cega. sempre lhes estenderei as mãos, para tirá-los de um precipício, se se oferecer oportunidade.
Eis como entendo a caridade cristã. Compreendo uma religião que nos prescreve retribuamos o mal com o bem. E, sem mais forte razão, que retribuamos o bem com o bem. Nunca, entretanto, compreenderia a que nos prescrevem que paguemos o mal com o mal.
(Pensamentos íntimos de Alan Kardec, num documento achado entre os seus papéis).

sábado, 6 de junho de 2015

NA FRONTEIRA- Prefácio do Livro: Você não vai se arrepender de ler!

Jesus Hoje e sempre em nós.





Esse texto é o prefácio do romance mediúnico "Na Fronteira", pelo Espírito do Conde J,W Rochester pela psicografia da médium mecânica Wera Krijanowskaia ( Knjanowski). É um texto muito interessante para quem se interessa pelo Espiritualismo ou pelo Espiritismo, pois nos remonta á Rússia, país que pensamos não haver a crença espírita, Neste prefácio lemos muitas alusões interessantíssimas para os que buscam cada vez mais o conhecimento espiritual, além dos relatos históricos bastante relevantes.
O livro na "Fronteira" é um lindo romance e pode ser adquirido com certa facilidade.
 
" Numa tarde do dia 21 de julho de 1982 quando entramos na Biblioteca  Pública de Leningrado, após percorrer as casas de livros antigos da avenida Nevsky  sem sucesso.
O objetivo era localizar as obras mediúnicas da escritora russa Wera Krijanowskaia, médium do espírito Rochester e obter informações que pudessem clarear a história dessa fenomenal médium de escrita automática.
Após consultar o catálogo geral e nada encontrar, solicitamos ajuda á bibliotecária que se empenhou em buscar outro fichário de referência que daí a instantes estava às nossas  vistas contendo citações de várias obras inéditas. Em seguida fomos a  Moscou para realizarmos um trabalho de pesquisa bibliográfica e conseguimos localizar a maioria das obras existentes no idioma russo, além das referências de obras, infelizmente, desaparecidas ou talvez nunca publicadas.
Quanto à médium escritora não obtivemos nenhuma informação sobre a existência de parentes e amigos.
Temos, portanto, escassas informações acera da vida de Wera Krijanowskaia ou krisjanowsky, como ficou conhecida no idioma francês; O tradutor de "A vingança do judeu" para o idioma português relata no prefácio da obra que o espírito John Wilmot, conde de Rochester ( 1649-1680) escolheu e preparou a médium desde a infância, a fim de cumprir a tarefa de propagação das verdades espirituais que o espiritismo divulga e esclarece, e que sua mediunidade, conforme pode saber por revistas europeias, consistia, principalmente da escrita mecânica, cujo automatismo lhe era tão peculiar que sua mão traçava as palavras com uma rapodez vertiginosa e uma inconsciência completa das ideias, narrando acontecimentos históricos desde épocas bastante remotas, com uma minúcia, beleza e autenticidade. relata também que wera era uma jovem filha de família russa muito distinta e não obstante ter recebido uma sólida no Instituto Imperial de São Petersburgo, não se aprofundou em nenhum ramo de conhecimento.
Os editores da Livraria Boa Nova, o casal Ibsen, receberam há muitos anos, a visita de um senhor polonês, que conheceu pessoalmente Wera Krijanowskaia, tanto na opulência quanto na miséria.
 Relatou-nos que Wera foi rica e teve até secretária, Encontrou-a, certa manhã, a recolher  imensa quantidade de folha de papel em péssima caligrafia que ela havia escrito  durante a noite toda em completo estado de inconsciência ou sono profundo. Vera não se lembrava de nada e colocava as folhas em ordem, decifrando o que estava escrito.
Ocorriam também fenômenos físicos em sua casa e que muito impressionavam os amigos. havia um espírito que se materializava na presença dela e prometia destruir sua vida  caso não parasse de publicar seus romances. Ás vezes ocorriam explosões e objetos despencavam ao solo sem causa aparente. Esse mesmo Senhor viu Wera na miséria percorrendo as ruas e perguntando às pessoas se conheciam seus livros, tentando reeditá-los. seu intento fracassou e sua filha faleceu de tuberculose, sob o rigoroso inverno eslavo. Não devemos nos esquecer de que aqueles eram tempo de fome e revolução. A Sociedade Científica de Espiritismo de Paris, publicou uma mensagem mediúnica de Rochester no prefácio da obra "Episódio da Vida de Tibério", em francês, onde ele afirma que muitas narrativas completariam sua obra mediúnica e que a última a aparecer seria "Memórias de um Espírito Errante" onde encontraríamos a descrição da última encarnação dos autores do drama secular de suas obras e que estariam encarnados na terra neste período.
O tradutor da versão brasileira de "A Vingança do Judeu" (FEB- 1920) cita uma relação de obras sem referir a fonte de informação na qual aparecem os seguintes títulos em francês:
1)- O Festim de Balthazar
2)- Saul, O Primeiro Rei dos Judeus
3) O Sacerdote de Baal
4)- Um Grego vingativo
5)- As Fraquezas de um Grande Heroi
6)- O Barão Ralph de Derblay
7)- Diana de Saurmont ( A Noite de São Bartolomeu)
8)- Dolores
9)- O Judas Moderno
10- Memórias de um Espírito ( Errante), esta, em diversos volumes.
Infelizmente conseguimos localizar apenas "Diana de Saurmont" com o título de "A Noite de São Bartolomeu", na edição russa de 1896. Todas as outras não constam das principais bibliotecas  da Europa .
Antes de finalizar com a relação das obras, citações de títulos pesquisados, daremos algumas explicações acerca delas. No idioma russo foram encontradas as obras, que na relação aparecem como os números: 1,2,3,4,5,6,8,9,10,11,12,13,14,15,16,17, 18,19c, 19e,19f,19g, 20,21,22,23,24,25,26,27,28, e 29. No idioma francês, foram localizadas as obras de números: 1,3,6,7,8,9,12,17,18,19a, 19b, 19c, 19d, 19e,19f, 20,23,26 e 29. As de números 19a/19g estão todas reunidas sob o título " Narrativas Ocultas" ( 1902), sendo que a de número 19g ( Em Moscou) não pertence originalmente a esta obra, tendo sido acrescenta pelo editor da edição em português. Em língua portuguesa existem as edições que aparecem com os números: 1,3,6,7,8,9,12,17,18,19, 20, 23, 26, 27 e 29. A obra de número 27, cujo título no idioma russo é "Sob o Poder do Passado" e que não foi encontrada, sugere ser o original da edição brasileira de "A Lenda do Castelo de Montinhoso", nome este de autoria do tradutor brasileiro a partir de uma obra estrangeira intitulada "Nas Garras do Passado". A citação do número 49, de título "Os Servos do Inferno", anunciada pelo editor francês de "Sinal da Vitória" pode tratar-se da obra russa de número 44, "No Reino das Trevas", mas ambas não foram localizadas e por isso foram colocadas na relação como obras distintas, até novas pesquisas.
Gostaríamos de agradecer à Senhora I. C. Grigorieva, da Biblioteca Pública Estatal, M.C.S altycov-Schedrin de Leningrado e B. P.Kanevsky da Biblioteca Pública Estatal V.I Lenin, de Moscou URSS, que colaboraram conosco no envio das  obras existentes no acrevo soviético em regime de intercâmbio cultural recebendo em troca obras da literatura contemporânea brasileira e arte nacional.
J,R. Martinez
Campina, 05, 1988.

O TOQUE- EMMANUEL ( Chico Xavier)









" E disse Jesus: Quem é que me tocou? E negando todos, disse Pedro e os que estavam com ele: - Mestre, a multidão te aperta e te oprime e dizes- Quem é que me tocou? - Lucas 8:45



Número incontáveis de aprendizes costumam indagar atenciosamente, com respeito de se instalar a fé  nos corações, em caráter definitivo.
 
 
Os espíritos amigos referem-se  ao toque indispensável.
Apenas depois dele persevera a confiança perfeita a segurança de crença.
 
Os estudantes da Boa Vontade recebem esclarecimento, no entanto, ás vezes, continuam insatisfeitos.
o que é esse toque? Como se opera?
Deve o necessitado esperar a mão resplandecente, qual milagrosa flama das alyuras. a lhe pousar no coração?
 
 
Isso, porém, talvez, o violentasse.
Sabemos que o próprio Jesus, certo dia, quando tentava aproximar-se  dos discípulos queridos, espontâneo e generoso, foi tido a conta de fantasma.
 
 
O caso da mulher doente que procurava tocar o Senhor, de leve, cheia de confiança, depois de conhecer a miséria orgânica, é elucidativo.
 
 
A enferma por receber o Toque Divino movimentou-se intensamente.
 
 
Antes de tudo examinou a ruína própria e declarou-se perante si mesma; aceitou a necessidade de socorro de Cristo. saiu de casa para identificar-se com todos os que precisavam assistência do Mestre Divino e, incorporada à multidão, tocou-lhe e veste cheia de confiança.
 
 
Instantaneamente foi tocada por Jesus, de maneira particular, encheu-se de Luz e voltou à paz.
 
 
É interessante que Simão tenha perguntado- Mestre a multidão te aperta e te oprime e dizes: _ Quem me tocou?"
A interrogativa foi providencial. Ainda hoje o Cristo sofre o assédio das multidões necessitadas e sofredoras.
 
 
Apertam- No através de Templos, círculos, reuniões; oprimem-No com as mais estranhas rogativas.
É perseguido, disputado, instado com violência, mas Jesus conhece aquele que o toca depois da renúncia aos vãos processos das facilidades venenosas, identifica entre milhões de necessitados aquele que se caracteriza por intenções de real valor  e volta-Se pleno de Carinho Desvelado por acilhê-lo nos braços Fortes e Generosos.
 
 
Como vemos o problema do Toque é complexo.
 
 
Sem o contato de Jesus não há fé legítima, mas para que isso se efetue é preciso que a providência de nós mesmos;
 
Do Livro "HARMONIZAÇÃO" , pag. 85 a 89.
 
  

Serdes Firmes. ( EMMANUEL) - Chico Xavier.

 
 
 
 

 
 
"E quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis;" (Jesus ( Lucas 21-9)
 
 
O aprendiz sincero de Cristo para merecer-lhe assistência generosa precisa conservar intangível o caráter resoluto.
 
 
É indispensável que o coração do discípulo se entregue às mãos do Mestre com a firmeza necessária.
 
Instituindo os princípios redentores do Evangelho,  Jesus não desconhecia que iniciava período imenso de lutas e trabalhos sacrificiais.
 
 
Ele que observava o orgulho romano, o dogmatismo farisaico, a vaidade e o preconceito de todos os tempos, manteria a ingenuidade de crer no Evangelho Vitorioso sem suor e sem lágrimas?
 
 
Quando pronunciou a primeira palavra de amor, contava com os inimigos gratuitos e esperava os embates inevitáveis.
 
 
Por isso mesmo seu Apostolado está cheio de Luz, Compaixão, Verdade e Bondade mas igualmente cheio de resistência.
 
 
As nações aflitas da Terra referem-se hoje ás guerras de nervos com o sabor da última novidade, No entanto, esse gênero de combate preocupou o Salvador, há dois mil anos.
Jesus sabia que o medo é mais destrutivo do que a espada, que o homem atemorizado é homem vencido;
 
 
Ninguém ignora que o conflito devastador dos dias que correm é o duelo formidando da sombra contra a Luz
A vitória do Bem reclama espíritos fortalecidos de coragem e fé, acima de tudo.
 
 
É indispensável combater a tensão nervosa, como quem sabe que o medo é o adversário terrível oculto na cidadela de cada um.
 
 
O mundo cheio de sombras do mal não oferece lugar a expectadores.
Cada homem deve encarregar-se do trabalho que lhe compete.
 
 
A guerra de nervos traz ameaças, gritos, terrores, bombas, incêndios, metralhadoras, mas o defensor do Bem traz o caráter firma, solidificado na confiança em Deus e em si mesmo.
 
 
O discípulo do Senhor não ignora que os cristãos morrem nos circos, de mãos vazias na qualidade de combatentes pelo Bem e pela Verdade.
Nessas horas de apreensões justas, recordai as palavras  serenas do Mestre: - "E quando ouvirdes de guerras e sedições, não vos assusteis."
 
 
Do Livro: Harmonização- Emmanuel.

O ESPÍRITO SINHÁ - Você conhece?








Paz e Luz em nossos corações;

Muitos não acreditam em contato com os Espíritos. outros, creem que o Espírito chega à pessoa apenas através de uma evocação, de um chamado, outros, mais radicais, afirmam que somente os Espíritos sofredores, obsessores ou mesmo os dos Vales Negros da incompreensão vem ao chamado do encarnado. E todas as hipóteses acima são incorretas! Na verdade, os espíritos obsessores ou do Vale Negro da Incompreensão não precisam ser chamados, eles ficam aqui e ali buscando seus consórcios, suas parcerias nos locais propícios ao baixo pensamento, baixas vibrações originadas pelo ódio, vingança, inveja, enfim, todos os sentimentos negativos ou nos lugares de vícios, de disputas ou de dores. Muitos se alimentam desse emanado de sentimento, fortalecendo-se, o que acaba por viciar o espírito nessa triste situação de dependência com o ente vivente ( ainda).
Nesta gama de descrença ou de crença sobre o mundo espiritual, enquanto alguns acreditam e aceitam a comunicação entre os dois lados, a grande maioria não aceita que um "morto" possa se comunicar com um "vivo" e muitos ainda dizem que esta comunicação seria feita por um "demônio", ainda que todas as palavras ditas pelo tal "demônio" sejam de glorificação a Deus e aos ensinamentos do Mestre Jesus. Ainda que busque nos alertar para o que nos espera após o ultimo dia neste planeta, incitando-nos á prática do Bem e do amor incondicional.
Graças a Deus, eu pessoalmente, não tenho dúvida alguma; não
 pelo que li, vi ou ouvi, mas, pelo que preseneiei desde minha primeira infância, quando tudo era tão natural Depois, veio o medo, que precisou ser vencido e, depois, o interesse e o respeito pelos contatos.
O espírito quando quer ou precisa por alguma razão se comunicar não necessita ser chamado. Ele se apresenta e mostra as razões de sua necessidade, que pode ser um aviso para alguém, uma mensagem, um alerta. Pode ser para desabafar ou, na maioria das vezes, apenas para nos dizer que vive e se expressa, como fazemos aqui ao gravarmos uma música, escrever um artigo, poesia ou livro; para pintar ou desenhar ou qualquer outra forma de expressão que conhecemos tão bem.
Ontem aconteceu comigo uma comunicação especial. especial pela forma que aconteceu. Não houve evocação nem predisposição de minha parte. Só ocorreu a necessidade do Espírito. É verdade que, desde criança, recebo as mensagens por meio da psicografia e levei muitos anos para reconhecer quando não sou eu escrevendo, compondo ou pintando. Acontece que também não chamo ninguém, eles é que em qualquer hora ou lugar se comunicam.
Pois é, ontem acordei mais ou menos às 7 horas ( acordo às 3 ou 4hs todos os dias) passando mal com dor de cabeça que nunca tenho e um ligeiro mal estar. Fiquei assim por mais de 1 hora. Como precisava sair e estava passando mal, peguei um caderno e uma caneta para fazer a lista do que faria na rua e foi neste momento que  as palavras vieram à minha mente e as registrei no papel. Eram muitas poesias, simples, sem muita preocupação com regras poéticas, todas com lindas mensagens. Após escrever uma poesia atrás da outra, meu marido se aproximou e fez barulho e o espírito se afastou. Pouco depois, busquei contato mental com o mesmo e mentalmente perguntei-lhe o nome e me disse ser " Elvira", porém instantaneamente corrigiu, dizendo se chamar Maria Lara Toledo e Siqueira; devido ao momento já com barulhos em casa e na rua fiquei em dúvida se podia ser Laura e anotei os dois. Ainda pude perguntar se lembrava-se do ano que morreu e me disse, 1891, Rapidamente, disse que sofreu muito por causa da escravidão pois o marido era muito severo com os negros.  Perguntou-me se podia "falar" de vez em quando, Depois, o silêncio.
Hoje, pela manhã mais um texto que compara os afazeres domésticos ao contato com Deus.
Fui no "google" e pesquisando parece ter localizado minha nova "amiga espiritual" mas como costuma acontecer o computador travou e apesar de tentar mais de 1 hora ler o que achei sobre a família mineira de um coronel que pode ter sido seu pai foi frustrada. Um suave perfume de camélia  encheu o quarto por um rápido momento. Entendi que devo aceitar as informações sem provas, e assim farei;
 
Logo, logo postarei as singelas psicografias de Maria Lara, ou simplesmente de Sinhá, como assina.

Fiquem na Luz.