terça-feira, 12 de agosto de 2014

A INFÂNCIA DE JESUS- Por Ramatis.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus  Cristo. Que estas palavras sejam semeadas em seu coração.




Até se anos, como acontece com quase todos os meninos material, predominava em Jesus os ascendentes biológicos herdados dos seus genitores. Em tal época,ele ainda agia impelido pelo instinto hereditário da ancestralidade carnal, enquanto seu espírito  despertava, pouco a pouco, na carne, para então comandar o corpo emocional ou astralino, revelador oculto das emoções humanas. Fisicamente, Jesus era um menino corado, ágil e flexivo, tal qual o junco verde que se agita sob a mais terna brisa; ele corria pelos campos, rolava pelas colinas misturando-se às cabriolas dos cordeiros e dos cabritos, que pareciam entendê-lo e  do seu riso farto e de sua índole meiga. havia um halo de pureza e lealdade em tudo o que ele fazia; e, muitas vezes as criaturas envelhecidas no mundo, observando-lhe a agudeza mental, o sentimento superior e a simplicidade fraterna ao brincar e viver, maneavam a cabeça, agourando a má sorte para sua mãe apreensiva, quando diziam: “Menino assim não se cria; este nasceu antes da época!”
Jesus era divertido e espontâneo em suas travessuras; porém, sem humilhar em maltratar os companheiros e os animais. Jamais urdia qualquer brincadeira maliciosa que pusesse alguém em confusão ou prejudicasse outros meninos; sincero, franco e justo, revelava-se inteiriço em sua estatura de alma benfeitora e amiga da Humanidade. Educado com severidade por José, era tímido e temeroso diante dos pais, cuja obediência o tonava um bom menino. No entanto, desde muito cedo lavrara em sua alma a chama do mais puro amor e devoção ao Senhor” Inúmeras vezes era apanhado em atitudes extáticas numa adoração invisível, na que deixava seus instintos mais surpresos e até preocupados, pois era muito cedo para ter tamanha demonstração fe fé e de ardor religioso por Jeová! estas atitudes que seriam horríveis nos adultos, então se tornavam motivo de censuras e até ironias por parte de seus familiares e amigos.
 Ao completar sete anos, seus familiares ficaram apreensivos com ele, em face da estranha melancolia que o acometia, pois algo se revelara dentro de si e lhe roubava a plenitude comum de alegria. No entanto era o período em que o corpo astralino se ajustava ao organismo físico e se consolidava junto ao duplo etérico constituído pelo éter físico da Terra.  dali por diante como acontece com todas as crianças depois dos sete anos, Jesus passava a contar com seu “veículo emocional” e que o faria vibrar com mais intensidade no cenário do mundo e na responsabilidade  na carne. Aliás é de senso comum u as crianças são “inocentes” até os sete anos, porque a voz popular pressente que o espírito ainda não conta com seu veículo emocional para expressar suas emoções sob o controle espiritual Até essa idade domin apenas o istinto puro e os ancestrais hereditários, sem obedecer o comando do espírito!
Assim, conforme  a própria lei do cientificismo cósmico, daquela idade em diante Jesus começava a consolidar mais fortemente a sua consciência humana. Enquanto o seu Ego sideral se punha em maiores relações com os fenômenos da matéria. O seu raciocínio desenvolvia-se rápido, mas as preocupações prematuras substituíam-lhe, pouco a pouco,  a alegria espontânea por um halo de melancolia e tristeza. Embora menino, já se achava imbuído das inquietações e problemas próprios dos adultos, algo preocupado em solucionar as vicissitudes da humanidade tão confusa. A ideia mais prosaica sofria dele vigorosa análise e lhe provocava reflexões sérias, se nisso estava envolvida a aventura alheia. E os velhos rabis da Sinagoga, então se punham a dizer, meneando a cabeça com ar censurável :” São ideias impróprias  para um menino de sua idade”.  

(O Sublime Peregrino- Ed. Freitas Bastos).

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