terça-feira, 12 de agosto de 2014

O MEDICO DE ALMA: VALE A PENA LER!


Esta é uma linda história, vale a pena conhecê-la e seguir, na medida do possível o exemplo!




O ano de 1870  estava no fim. Na Argentina a febre amarela havia matado milhares de pessoas.
Alto,magro, de ombros caídos, o Doutor Ricardo Gutiérrez visitava os bairros mais pobres.A bondade do Dr. Gutiérrez curava as aferidas d corpo e da alma.
Certo dia, uma mulher se aproximou e falou:
_ Doutor, venha ver meu filho. Não sei o que ele tem. Há alguns dias não pode se levantar. Está pálido e não tem apetite. Diz que não dói nada, mas sei que está doente.
Quando o Doutor Gutiérrez se aproximou da cama do menino, examinou-o cuidadosamente. Enquanto isto, o médico falava de coisas que poderiam interessar a um menino de seis anos. Depois, voltando-se para a senhora, despediu-se, anunciando:
_ Voltarei amanhã!
A mãe, muito espantada, perguntou:
_O senhor não vai deixar nenhuma receita?
_ Voltarei amanhã.
Aquela mãe ficou preocupada. Na metade da manhã seguinte, o médico chegou. Não estava com a maleta de instrumentos. Vinha com alguns pacotes. A mãe o seguiu para ajudá-lo a deixar os pacotes sobre uma mesa que havia na casa. mas o médico não permitiu que ela fizesse isso. Aproximou-se do menino doente e colocou os pacotes na cama.
Depois, abriu-os um a u e entregou o conteúdo ao menino. No primeiro, havia dois livros com gravuras coloridas. O segundo continha uma bola. O terceiro guardava um trenzinho de brinquedo. Nos demais, havia frutas e doces.
A mãe olhava seu filho. O menino se mexia na cama, agitava os braços, ria. Seu rosto se iluminara. os olhos pareciam receber nova vida. Tudo nele, transpirava energia e saúde.
Depois que o médico deixou os presente, despediu-se. Mas a mãe correu para ele, perguntando:
_Doutor, não vai receitar nada? O que o meu filho tem?
O Doutor Gutiérrez explicou:
_ Não estava doente, senhora. Estava triste.

O Doutor Ricardo Gutiérrez sabia curar com amor e dedicação. le fundou o Hospital de Niños de Buenos Aires, do qual foi diretor durante mais de 23 anos, sem cobrar um centavo ou aceitar qualquer retribuição,

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