sexta-feira, 17 de junho de 2011

A hora da Ave Maria

Queridos, se nós seres encarnados no Planeta terra sobéssemos com exatidão todo o amor do Espírito que chamamos de Maria de Nazaré, teriámos mais certeza do amor e da dedicação dele aos filhos de Deus, que estamos ainda cumprindo nosso tempo neste planeta de aprendizagem e crescimento. Inúmeros relatos nos chegam do Mundo espiritual sobre a atuação incansável de Maria os Orbes Celeste, acolhendo, amparando e protegendo todos os que por Ela clamam e, nome de seu Filho, Jesus. também temos um pálido conhecimento do que chamamos " hora da Ave Maria", horário em que todo o universo presta homenagem à Mãe de todos, aproveitando as bênçãos que são derramadas neste momento a todo aquele que sintonizar com a vibração Universal!As
Do livro    retiro o texto que nos fala deste divino momento,a hora da Ave Maria.
Na Terra quando o Sol se põe, muitos se elevam suas preces à Mãe de Jesus. No Plano Espiritual também assim acontece.
A suavidade do crepúsculo, as estrelas que principiam a surgir, a nautireza que silencia, tudo convida ao recolhimento...
Acreditamos que isto acontece na Terra é reflexo de uma atitude muito maior emais profunda que ocorre no Mundo dos Espíritos.
Eis como a sensibilidade de Camilo registrou a hora da ave Maria na Cidade Esperança:
 As solenidades do Ângelus encontravam-nos, frequentemente, ainda no parque.Acentuava-se a penumbra em nossa cidade e nostalgia doinante envolvia nossos sentimentos. No Templo situadona mansão da Harmonia região onde se demoravam com frequência os diretores e educadores da Colônia, partia o convite às homenagens que, naquele momento seria de bom aviso prestarmos à protetora da Legião a que pertencíamos todos- Maria de Nazaré. Pelos recantos mais sombrios da Colônia ressoava então doces acordes, melodias suavísssimas, entoadas pelo vigilantes. ra o momento em que a direção geral rendia graças ao Eterno pelos favores concedidos a quantos viviam sob o abrigo generoso daquele reduto  de corrigedas, bendizendo a solicitude incansável do Bom Pastor em torno das ovelhinhas rebeldes, tuteladas em Legião  de sua mãe adorável e piedosa. E era ainda quando ordens desciam ainda de Mais Alto, orientando os intensos serviços que se movimentavam sob a responsailidades dos dedicados servos da mesma Legião. Todavia, não éramos origados a orar. Fá-lo íamos se o quisséssemos. Em Cidade Esperança, porém, jamais tivéramos conhecimento de que algum aprendizou interno recusasse a agradecer o Nazareno Mestre ou à sua Mãe boníssima, por entre lágrimasde sincera gratidão, às merces recebidas de seu inapreciável amparo!
A blandícia daquela oração, cuja simplicidade só igualava à sua própria excelsitude, despertava em nossas mentes as mais ternas recordações da existência: revíamos, levados pelo império de gratas sugestões, os doces saudosos dias da infância, os vltos carinhosos de nossas mães- ensinando- nos a mimosa saudação do Arcanjo à Virgem de Nazaré, e as palavras inolvidáveis de Gabriel, ungidas de veneraçãone respeito, repercutiam profundidades em nosso "eu" tocadas do saudoso sabor do desvelo materno que, na vida planetária, jamais soubemos devidamente considerar. Chorávamos! Esaudadesmui pungentes da Família e do berço natal, do lar que havíamos menosprezado e enlutado, dos entes queridos e amigos que feríamos  com a deserção da vida,entornavam-se pelo nosso ser, predispondo-nos a grandes pesares sentimentais, como novas fases de remorsos dolorosos. Então orávamos, ali mesmo na quietude envolvente do parque ou recolhidos a local determinado, orávamos sentindo em cada dia o ósculo de benéfico reconforto vivificando nossas almas.tal se misericordiosos bálsamos refrescassem nossas consciências das exessivas ardências que se haviam rasgado em nosso ser pelas garras infames do suicídio que nos deprimira e desgraçara à frente de nós mesmos! E, de envolta para o refrigério, eis que se avolumavam a necessidade imperiosas de nos tornarmos dignos dessa miseícórdia que nos amparava tanto a necessidade de testemunhos que a Deus provassem nosso imenso pesar por nos reconhecermos graes infratores de suas Magníficas Lei!

* Camilo Castelo Branco, famoso escritor português suicidou-se e foi acolhido pela Legião dos Servos de Maria. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário