Somos todos afetados pela cor em nossa vida diária: mas o que é a cor? A mais curta definição que o dicionário nos oferece é que é uma das qualidades da luz. Aceitamos no senso comum que nosso meio ambiente seja sujeito á flutuações em sua qualidade de luz, o dia pode ser radioso ou cinzento e chuvoso e há muitas variações entre esses dois pólos.Isto se deve aos raios ou vibrações que circulam continuamente em torno e através de tudo que existe no mundo, muito embora não possamos vê-los com nossos órgãos sensoriais.
mas, há um significado oculto sobre o que é apresentado e, para o ocultista e muitos cromoterapeutas, há uma crença antiga de que no mais verdadeiro sentido- cor é vida- e o que a cor manifesta pela luz é a expressão visível da mente divina, expressão de um princípio de vida na forma de ondas luminosas.
Os antigos egípcios sabiam do poder e da influência da cor e em seus grandes templos, como os de Karnak e Tebas, há salas coloridas em que se praticavam pesquisa sobre o uso da cor e cromoterapia.
Sistema da ciência das cores ( cromologia)
Manuscritos desses tempos primitivos mostram que, na Índia, China e Egito, os taumaturgos possuíam um sistema completo de cromologia baseado na lei de correspondência entre a natureza setenáriado homem e a divisão setenária do espelho solar. Assim, as leis fundamentais e os princípios que governam a energia cósmica que conhecemos sob a designação de cor sempre estiveram presentes no ensinamentos da Sabedoria Antiga destinados aos mestres e terapeutas de todos os tempos. Todavia, a pesquisa moderna, física e metafísica estão demonstrando, como em muitos outros campos, a sabedoria dos antigos quanto ao uso da cor nos processos de cura. Veremos tal assunto inicialmente pelo mais ortodoxo dos ângulos, aquele que os médicos e cientistas têm elaborado uma pesquisa de uso das formas mais finas da natureza para a cura efetiva de muitas moléstias e que causaram o uso terapêutico das cores com sucesso.
Sabendo-se que a moléstia é uma busca de harmonia no sistema, a ideia subjacente nas técnicas cromoterápicas é a busca de um rebalanceamento corporal através de aplicação de feixes de luz colorida sobre o corpo
Embora a cromoterapia, do
mesmo modo que muitas das ciências redivivas na atualidade, tenha suas raízes
no passado, em nossos tempos o interesse
começou realmente com experimentos realizados em plantas por Robert Hunt, cujo livro Reasearches on
Ligth in Its Chemical Relations, apresentava descrições de aplicações seletas
de luz influenciando o crescimento das plantas. O primeiro livro sobre a aplicação
da cor para fins terapêuticos intitulado Blue and Red Laigth, or Litght and Its
Rays as Medicine, pelo Dr. S. Pancoast, foi publicado em 1977. Tratava
basicamente do us do vermelho estimulante e do azul calmante, contrastando-os
com os efeitos sobre o corpo humano.
(...)
Para cada órgão e sistema do
corpo há uma cor particular que estimula e outra que inibe o funcionamento
deste órgão ou sistema.
O processo de se viver com
saúde envolve um balanço adequado no interior do corpo de todas as energias
coloridas. Quando este balanço é perturbado advém a doença e quando o
desbalanceamento se torna demasiado grande, a morte ocorre. O objetivo da
ciência de curar pelas cores é combater a moléstia através da restauração do
balanço normal das energias da cor no interior do corpo.
A Terra e seus habitantes
obtém energia dos raios do Sol- todos os elementos conhecidos na Terra são encontrados no Sol conforme o
demonstra a análise espectroscopia. Os raios do Sol nos fornecem a energia de
todos os elementos conhecidos a partir dos quais todas as combinações químicas
são feitas. A Luz branca contem todas as energias de todos os elementos e
compostos encontrados no Sol. O Sol descarrega continuamente a energia da luz
branca na atmosfera “carregando” desta forma
a atmosfera como diferentes tipos de energia necessários para manter a
vida.
A Aura ( corpo bioplasmático)
O Homem possui envolvendo e
interpenetrando seu copo físico. Uma das funções da aura é absorver a energia
da luz branca da atmosfera e decompô-la na energia de suas cores constituintes
que então fluem para as diferentes partes do corpo a fim e vitalizá-las.
(...)
Cores primárias na
cromoterapia
Ghadiali determinou que o
vermelho é a cor da construção, isto é, mantém o número de hemácias no corpo e
estimula o fígado ao passo que os raios violeta, que ativa o baço,é a cor, é a
cor da destruição ou catabolismo.
Descobriu que o baço destrói as células vermelhas ( hemácias) do sangue quando
estão muito velhas e produz as células bancas do sangue ( leucócitos) que
combatem as bactérias.
No espectro, o vermelho- que
estimula o fígado está num dos extremos do espectro visível da luz, ao passo que o violeta- que
estimula o baço- está na outra extremidade do espectro visível da luz. A cor
central ou balanceada do espectro visível é o verde, que é a cor que ativa ou
encoraja a glândula pituitária, conhecida como a glândula mestre e supervisora
de todas as outras glândulas e afetando, por consequência, todas as partes do
corpo. Ghadiali disse: “Percorremos um longo caminho, mas encontramos agora o
elemento de equilíbrio para o corpo e este é verde, o corpo central do espectro
visível da luz que promove o balanço do corpo entre as ações opostas do fígado
e do baço, entre anabolismo e catabolismo* e este efeito é cumprido através da
pituitária.”
Pelo que foi dito deve ser
entendido que Ghadiali assumia o vermelho, o verde e o violeta como as cores
primárias na cromoterapia. Vermelho, amarelo e azul, disse, são cores primárias
quando se trabalha com pigmentos, mas os raios de luz seguem leis
distintas daquelas que se aplicam â mistura de pigmentos.
Do livro: Cromoterapia A Cura
pelas Cores- Saúde e felicidade pelo arco-íris. Mary Anderson, Editora Hemus.
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