quinta-feira, 19 de maio de 2011

Os Fatos

Esta história é para uma profunda  reflexão, de forma a esclarecer os pontos obscuros de nosso entendimento a fim de entendermos com mais clareza os pontos de Luz da Doutrina do Mestre Jesus. Tomara aprendamos a ensinar pelo exemplo!

Vendo o centurião o que tinha acontecidom deu glória a Deus. dizendo: verdadeiramente esta Homem era justo. Lucas 23:47



                                                          

Somente os fatos convencem os incrédulos. As teorias, de certo modo, se vinculam à verdade, anunciando a exisyência dos fatos, mas só estes dão a certeza daquilo que estava como mistério.
Analisemos os fatos ocorridos  com Moisés. Quem não reconhece a alta missão do legislador hebreu, ante a petrificação de poderes dos antigos faraós? daria resultados positivos, se o guia dos hebreus formulasse, em papiros e mais papiros, acerca das leis de Deus, fundamentando nas delícias das teorias, propondo ao alto centro do Egito a entrega de milhares de escravos da Casa de Servidão? Mesmo com a força dos próprios fatos eles quase não lhe foram entregues,  quanto mais se estribasse somente nas teorias, que também foram indispensáveis em muitos casos, ajudando a concretização do ideal em nome de Deus.
Aconteceu o mesmo com os profetas de todos os tempos: eles sempre anunciaram as calamidades, como peste, fome, guerras, exterminação de povos, por consequência dos pecados, e em  traçavam uma conduta, a fim de muitos se livrarem desses flagelos, mas o povo sempre preferiu o sofrimento, não testificando os fatos anunciados, deixando as profecias como verdades para o futuro.
Não aconteceu o mesmo com o Cristo? Se porventura deixasse o Evangelho como teoria, sem se submeter à vivência do que pregava, que seria da Boa Nova do reino de Deus? Talvez ninguém falasse dela na época atual e se o divino Mestre fosse, por um acaso, lembrado, seria como um mito, sem valor algum moral ou espiritual, por terem faltado os fatos, sucedendo e confirmando as teorias.
As palavras, para se eternizarem nos vorações, têm de estar  acompanhadas de exemplos; de outra forma, morrem logo que nascem. Com o Cristo a amplitude da  verdade, foi maior, apresentando os fatos em primeiro lugar. Para explicar os acontecimentos, usou as teorias, expressando-se em linguagem altamente espiritual, mas de maneira que todos pudessem entender e sentir as leis de Deus nos coações. E, em muitos casos, silenciava, deixando que a natureza explicasse quando alguém, dentre os assistentes dos fenômenos, O interrogava pelas câmaras sensíveis da cnsciência.
O Evangelho evidencia isso, pois é uma explicação dos fatos produzidos pelo Mestre, nos caminhos da Terra, propondo aos homens uma realidade  transcedental, de como viver, de acrodo a encontrar a felicidade pelos canais do amor. E, para isso, Cristo deu o exemplo, cumprindo totalmente o Seu dever perante Deus e a Sua consciência.
O centurião, como acontecera antes, não se convenceria de que o Cristo era justo, se não tivesse assistido ao espetáculo da cruz, e aos sinais dos Céus e  da Terra, confirmando que Ele era verdadeiramente o Filho de Deus.
Esse é, pois, o caminho de todos. Se queremos ser ouvidos pelo bem que pretendamos ensinar, cuidemos antes de exemplificar, vivendo esse bem ou nos esforçando para tal; do contrário, tudo será em vão e a crença em nós, naqueles que nos ouvem, sairão logo, com o sabão do tempo. Se não testificarmos pela vida o que ensinamos aos outros, seremos como o sino que soa, e como os túmulos caiados de branco por fora, que guardam restos mortais por dentro.
Surgirão, então, as perguntas, no borburinho da alma: como ensinar, se não temos força para exemplificar? Como usar a cultura que nos sobra para doar a  quem dela tem carênca? A resposta é muito fácil. Se a taça de tua mente transborda  de saber, porque somente o uso da sabedoria escapou de tua inteligência?
As cartas que escrevemos só alcançam os destinatários se seladas adequadamente. da mesma forma, as cartas escritaspor nós endereçadas aos outros como instrução, somente atingirão o alvo se forem seladas com o selo dos exemplos. È por esse motivo que a missiva de Jesus no mundo atingiu altas culminâncias, porque Ele, 
para falar da vida, a viveu;
para falar da caridade; praticou-a com beneficência;para comentar o amor distingiu-Se como sendo a verdadeira fraternidade;
para ensinar o erdão esqueceu todas as faltas dos ofensores;
para expor a riqueza da vida em toda a parte, nasceu em um estábulo, em plena natureza;
para discorrer sobre o valor da saúde e os meios de preservá-la curou os doentes;
ceitou Madalena para seu convívio apostóilico e defendeu a mulher adúltera, para que depois a mulher salvasse a si mesma, pelos Seus ensinamentos e;
anunciou para todos os discípulos o fato de que eles deveriam ser entregues aos tribunais, aos açoites, às feras, por causa de Seu nome e, antes que tudo acontecesse, Ele mesmo se submeteu ao tribunal, aos escárnios,aos açoites, às injúrias e à cruz.
Eis porque Ele é o Cristo hoje e sempre e  para a etrenidade; antes que falasse já havia praticado; antes que se desse os fatos, já havia explicado os fenômenos. Se quisermos cooperar na transformação dos outros, cuidemos da nossa mudança em primeiro lugar, pois foi desta forma que Cristo fez com que o centurião cresse em Ele era justo.

Vendo o centurião o que tinha acontecido, deu glória a Deus, dizendo: verdadeiranmente este homem era justo.

Pelo espírito Miradez porJão Nunes Mais, do livro " O Mestre dos Mestres"

Nenhum comentário:

Postar um comentário