sábado, 23 de julho de 2011

Causas do temor da morte.

Este texto foi extraído do livro " Céu e Inferno", de Alan Kardec.

O Homem, seja qual for a sua posição social, desde selvagem tem o sentimento inato do futuro; diz-lhe a intuição que a morte não é a última fase da existência e que aqueles cuja perda lamentamos não estão irremessívelmente perdidos.
A crença da imortalidade é intuitiva e muitos mais generalizada do que  do nada. Entretanto a maior parte dos que nela crêem apresentam-se-nos possuídos de grande amor às coisas terrenas e temerosos da morte. Porque?
Este temor é um efeito da sabedoria da Providência e uma conseguência do instinto de coservaçao comum a todos os viventes. Ele é necessário enquanto não se está suficientemente esclarecido sobre as condiçoes da vida futura, com contrapeso à tendência que, sem este freio, nos levaria a deixar prematuramente a vida e negligenciar o trabalho terreno que deve servir ao nosso própri adiantamento.
Assim ´´e que,nos povos primitivos, o futuro é uma vaga intuição, mais tarde tornada simples esperança e, fialmente, uma certeza apenas atenuada por secreto apego à vida corporal]À proporção que o Homem compreende melhor a vida futura, o temor da morte diminui; uma vez esclarecida a sua missão terrena, aguarda-lhe o fim calma, resignada e serenamente. A certeza da vida futura dá-lhe outro curso às ideias, outro fito ao trabalho; antes dela ada que não se prenda ao presente depois dela tudo pelo futuro sem desprezo do prsente, porque sabe que aquele depende da ba ou má direção deste.
A certea de reencontrar seus amigos depois da morte, de reatar as relações que tivera na Terra, de não perder m só fruto do seu trabalho, de engrandecer-se incessantemente em inteligência, perfeição dá-lhe paciência para esperar e coragem para suportar as fadigas transitórias da vida terrestre. A solidariedade de entre vivos e mortos faz-lhe compreender a que deve existir na Terra, onde a fraternidade e a caridade tem desde então um fim e uma razão de ser, no presente como no futuro.
para libertar-se do temo da orte é míster poder encará-la sob o seu verdadeiro ponto de vista, isto é, ter penetrado pelo ensamento no Mundo Espiritual, fazendo dele uma ideia tão exata quanto possível, o que denota do espírito da parte do espírito encarnado um tal ou qul desesnvolvimento e aptidão para desprender-se da matéria.
No espírito atrasado a vida material prevalece sobre a espiritual. Apegando-se às aparências, o homem não distingue a vida além do corpo, esteja embora na alma a vida real; aniquilao aquele; tudo se lhe afigura perdido, desesperador.
Se, ao contrário, concentrarmos o pensamento, não no corpo, mas na alma, fonte de vida, ser real a tudo sobrevivente, lastimaemos menos aerda do corpo, antes fonte de misérias e dores. ara isto, porém, necessita o Espírito de uma força só adquirível na madureza.
O temor da morte decorre, portanto, da noção insuficiente da vida futura, embora denote tembém a necessidade e viver e o receio da destruição total; igualmente o estimula secreto anseio pela sobrevência da alma, velado ainda pela incerteza.
Este temor decresce, à proporção que a certeza aumenta, e desaparece qando esta está completa.
Que Deus nos ilumine a todos!

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