quinta-feira, 4 de outubro de 2012

QUEM VÊ GENTE MORTA?





Existem muitos mitos acerca das pessoas que vêem pessoas já desencarnadas: dizem que são "ignorantes", loucos ou que estão endemoniados. Mas, uma pesquisa séria sobre o assunto e os milhares de estudos científicos que estão sendo realizados por todo o planeta tem servido para esclarecer o fenômeno e provar que os "videntes" fogem aos padrões apresentados pelos mitos.
Na Revista Super Interessante ( www.superinteressante.com.br), da Editora Abril, edição 27, de março de 2007, consta um interessante reportagem sobre o assunto, com texto de Aryane cararo, da qual destacamos um pequeno trecho:

" Primeiro mito: o de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior, pais e mães de famílias de classe média e alta,que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de problemas Espirituais e Religiosos (NEPER) da USP, aplicou teste psicológico em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes. Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam a sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregadas. "Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente", diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR( Self- Report Psychiatriac Screening Quetionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. "Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%". Outra surpresa veio com o teste de escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar espíritos com uma frequência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.
 A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a sanidade. "Sou um cara cético. Até hoje m pergunto se o que vejo não é criação de minha cabeça", diz Maurício Casagrande," Quando as imagens ficaram mais frequentes achei que estava ficando esquizofrênico e fui procurar ajuda n medicina." Maurício chegou a dormir duas noites no Hospital São paulo vigiado por equipamentos de mapeamento cerebral,  a tomar ansiolíticos, que não o impediram de continuar acordando com presenças fantasmagóricas. Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno mental. "Até que um dia um médico falou para eu procurar um lado mais espiritual. Veja só: um médico falando isto!", diz ele.

Assim, meus queridos, descartada a hipótese da loucura; quando vemos ou temos qualquer contato com gente morta, não estamos endemoniados nem outras baboseiras relativas aos mitos criados pela ignorância humana, temos a resposta que estas  pessoas recebem este encargo, que na verdade vem da permissão divina, para ajudar outras pessoas. É o que vamos na atuação de grandes médiuns e outros que, anonimamente ajudam muitas pessoas, sem qualquer retorno financeiro, só pela prática da caridade.
A mediunidade é uma bênção e uma missão! Um dia a Ciência vai se render a este fato.

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