terça-feira, 13 de novembro de 2012

desencarne de Conan Doyle.

Esta postagem encontra-se sob o título de "Desencarnação" e é o relato da morte de Sir Conan Doyle (sim, o criador de Shelorck Holmes!), que converteu-se ao Espiritismo.


" Na véspera de Natal, desceu para a sala de jantar em Windlesmam.  estava de bom humor, embora só houvesse chupado algumas uvas. O Dr. John Lamond, pastor presbiteriano, que havia algum tempo era seu companheiro de espiritismo e que tantas vezes o ouvira imitar o professor Challenger, via Conan Doyle rir-se ao contar uma visita que fizera a Barry, em Stanway Court.
Na primavera de 1930,parecia que sua saúde melhorara. Tudo se passava bem. Chega o verão. Ele continuava trabalhando, continuava escrevendo, ocupando-se com a grande correspondência. Quando passava do seu gabinete para o dormitório, caiu pesadamente no chão.  Ao mordomo que acudira, aflito, para ajudá-lo, ele disse calmamente:
- Não tem importância. Leve-me devagar. Que ninguém saiba disso, ouviu?
Não queria alarmar sua esposa Jean.
Aplicaram-lhe oxigênio. Do seu quarto Conan Doyle viu o amanhecer de um dia esplendoroso. Embora se sentisse muito fraco, quis levantar-se e sentar-se numa poltrona. Falava com dificuldade, mas ainda assim teve estas palavras para a esposa desvelada:
- " Devia-se cunhar uma medalha para você, com uma inscrição assim: Para a melhor das enfermeiras".
Eram quase oito e meia. Jean e Adrian ladeavam-no, segurndo-lhes as mãos com ternura. mais além se encontravam Denis, Lena Jean e Mumpty.
Ás oito e meia, Jean e Adrian sentirm nas mãos uma pressão relativamente forte. Conan Doyle se reanimou um instante e, embora sem fala, olhou um por um. Depois com a maior serenidade se reclinou e fechou os olhos para sempre.
Era 7 de julho, quando desencarnava Arthur Conan Doyle, em Crowborough ( Sussex).
Havia partido da Terra um dos espíritos mais nobres e valorosos que a humanidade tem conhecido. A ele se referiu assim um dos seus biógrafos honesto e fiel, apesar de ser contrário ao Espiritismo.
" Por cauda sa religião espírita, Conan Doyle deu seu coração, sua fortuna e, por último, sua vida. E num sentido espírita, referindo-se à influência que ele deixou atrás de si, podemos acrescentar apenas isto:
-Não escrevamos seu epitáfio: ele não morreu."

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