terça-feira, 13 de novembro de 2012

PSICOGRAFIA- Escrita automática- saiba mais!

Paz e luz em nossos corações. 

Esta postagem é extraída do livro " A Nova Revelação", de Arthur Conan Doyle, p.126 a 128. O assunto é muito interessante e deve ser do conhecimento de todos os que se interessam por questões ligadas ao espiritismo e as práticas mediúnicas.

 ESCRITA AUTOMÁTICA.



Esta forma da mediunidade produz os melhores resultados, Entretanto, pela sua natureza, é suscetível de causar decepções. Escrevemos usando nós mesmos d nossas mãos , ou um poder estranho as dirige?
Só pela comunicação recebida podemos dize-lo e  mesmo assim temos que atribuir uma larga parte do resultado conseguido aos conhecimentos do nosso próprio subconsciente. talvez convenhamos mencionar aqui um caso que me parece inteiramente probante, pelo qual pode qualquer investigador verificar a toda evidência que as mensagens obtidas por essa maneira não provêm daquele que as escreve. esse caso é citado no recente livro Man is a Spirit (  O Homem é um espírito) de Mr. Arthur Hill, tendo dito chamar-se capitão James Burton o que serviu de intermediário para a comunicação. Creio ser este o mesmo médium (amador) por quem foram transmitidas as comunicações graças ás quais se pode determinar recentemente a posição das ruínas subterrâneas de  Gladstonburry. 
"Uma semana depois dos funerais de meu pai, refere-se burton, estava eu escrevendo uma carta  de negócios, quando me pareceu que alguma coisa se interpusera  entre minha mão e os centros motores do meu cérebro e aquela escreveu, de modo espantoso, uma carta a que apôs  a assinatura de meu pai, indicando que vinha dele. Fiquei completamente perturbado. Meu braço direito e todo este  lado do meu corpo se tornaram frios e dormentes . Durante uma no recebi essas cartas frequentemente e sempre quando menos esperava. Só as examinando com uma lente lograva inteirar-me do que continham. A caligrafia era microscópica. tratava de grande cópia de assuntos dos quais me era impossível estar a par.
Sem que o soubesse, minha mãe que residia longe de mim cerca de sessenta milhas, perdera um cão que ela muito estimava e que lhe fora dado por meu pai. Na mesma noite que isto acontecera recebi deste enviando pêsames à minha mãe e declarando que o cão agora estava com ele. " Tudo que amamos e que concorre para a nossa felicidade nesse mundo, disse, vem estar conosco aqui". Um fato ocorridos anos antes do meu nascimento e que só ele e minha mãe conheciam, a respeito do qual ambos guardavam absoluto sigilo, me foi então revelado com esta recomendação: Dize isto á tua mãe e ela saberá que sou eu, teu pai, quem escreve". Minha mãe, que até então, recusara acreditar na possibilidade do fenômeno, quando ouviu de mim o que fora comunicado, desmaiou. daí por diante as cartas se tornaram para ela  a maior consolação de sua vidam pois que ambos se amaram sempre, durante os quarenta anos que  viveram casados, tendo-lhe a morte do marido despedaçado o coração.
" pelo que me toca, estou tão convencido de que  continua a existir com sua personalidade original,  como se ainda se achasse a portas fechadas do seu gabinete de estudo. Ele não está mais morto do que estaria se vivesse  na América.
Comparei o estilo e o vocabulário de tais cartas com as de que uso quando escrevo, sendo que me tornei conhecido como colaborador de uma revista, e nenhum ponto de semelhança descobri entre uns e outros.'

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