sexta-feira, 22 de maio de 2015

chamado à Luz.






Paz e Luz.
Lindo esse texto!

Vem, Luz, e me abraça. Vem e banha de paz a minha alma. Arranca do meu peito todos os cansaços, acalma a minhas dúvidas, responde ás minhas condutas que realmente contam, e livra-me das que apenas atormentam.
Qyero aprender realmente a usar os trpeçoes para saber o caminho.
Um amigo que me falou que Deus cometeu inadvertidamente este erro de nos fazer crescer  através da dor. Assim, uma espécie de erro de cálculo.
Porém fico me perguntando se nos fragilizamos mais do que do que o necessário, atiçando a nossa dor de muitas formas. Aumentamos o valor da situação dolorosa, deixamos de tomar conta de todos o espaço de nossas vidas e se entranhe em áreas do cotidiano onde não deveria, pelo menos ser tão evidenciada? Será que não temos instrumentos para impedir essa impregnação da alma, do físico, e principalmente, dos pensamentos que governam nossas direções? E será que muitas vezes não nos deixamos paralisar pela ferida aberta. Como uma desculpa para nós para não prosseguir, para não enfrentar? Ou como uma defesa por não estarmos preparados  para nos recompor e recomeçar?
Existem dores absolutas? Existem dores irreversíveis, porém, não aquelas com o poder de contaminar toda a ação e toda a esperança;
Vem, Luz e alarga o meu coração. Para que nele caibam as alternativas para a minhas humanas emoções contraditórias; Quero viver e não apenas gastar meu tempo devida me debatendo para solucionar as armadilhas da angústia.
Afaga o meu coração. Me traga coisas doces, permita=me vivenciar situações em que eu possa exercer a minha doçura. A delicadeza do gesto, a gentileza das atitudes só nos faz bem. Àquele que dá e ao que recebe.
O exercício da doçura e da gentileza, a maciez das palavras e a calma serenidade das atitudes, são sinais inegáveis daquele que possui o Real Poder. O Real Poder se revela na firmeza e na tranquilidade. Quem sabe não eleva a voz sem necessidade e jamais fica detido nos inevitáveis ressentimentos. Nem tampouco se deixa corroer pelas mágoas. Aquele que detém na consciência da sua Verdade a Força do Real Poder emite espontaneamente sua segurança e equilibra as situações.
Portanto, peço: vem, Luz e me ensine a serenidade. Faz-me aprender navegar em harmonia com os ventos, mesmo os mais implacáveis furações. me leva no ritmo das correntes da vida sem que eu mesma me atropele criando um torvelinho de inseguranças onde ele não existe. Ensina-me a não temer a ausência temporária das respostas, que causa tanta angústia.
Faz-me serena. Senhora de minha estrutura e de minha flutuação jamais desgovernada ao compasso dos altos e dos baixos inerentes á maré da existência.
Quero viver. E não perder a Vida me perguntando porque vivo.
Confio. E a confiança é o passo inicial para conseguir.
Obrigada.
 
Livro: O Aprendizado do Poder Real, Virgínia Cavalcanti, pag 11 a 13.

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